Laudo de avaliação de máquinas, equipamentos, instalações e bens industriais
Avaliação de máquinas e equipamentos de engenharia
Empresa de Engenharia de Avaliações e Perícias especializada em prestação de serviços
técnicos de avaliações patrimoniais - Aplicação dos métodos de depreciação para avaliação de máquinas e
equipamentos, instalações e bens industriais - Peritos avaliadores de bens móveis e
imóveis dedicados ao ramo de avaliações patrimoniais e perícias de engenharia com mais de vinte anos de experiência em
serviços de Engenharia Legal;
Elaboração de Laudo de avaliação de máquinas, equipamentos, instalações
e bens industriais para finalidades legais de acordo com as normas brasileiras de Engenharia de Avaliações e Perícias.
Avaliação patrimonial de empresas
Avaliação de máquinas operatrizes e bens industriais
Serviços técnicos de avaliação patrimonial para fins de direito. Laudo de revisão de vida útil e avaliação a
valor de mercado, valor em uso,
valor residual e depreciação de máquinas, equipamentos, imóveis,
instalações e bens industriais;
Avaliação de bens do ativo permanente
imobilizado das pessoas jurídicas para finalidades legais - laudo de avaliação patrimonial de empresas
para as resoluções de sociedades: incorporação, cisão, fusão,
dissolução ou ajustes de avaliação patrimonial como estabelecido na legislação. Laudo de avaliação de máquinas e equipamentos conforme
Norma ABNT NBR 14.653-5.
Laudo de avaliação de máquinas e equipamentos
Avaliação de equipamentos médicos hospitalares
Revisão da vida útil e elaboração de Laudo técnico de avaliação de máquinas e equipamentos para certificação de
valor de mercado
e valor em uso dos bens
móveis do ativo imobilizado das empresas por meio dos métodos de cálculo de depreciação de máquinas e equipamentos, conforme normas
da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT);
Serviços de engenharia legal - avaliação de ativos, avaliações
judiciais, perícias de engenharia e assistência técnica judicial;
Elaboração de laudo prévio para instrução processual e ingresso em juízo com ação judicial.
Avaliação de bens patrimoniais conforme normas ABNT
A norma brasileira ABNT NBR 14653-5:2006,
Avaliação de bens - Parte 5: Máquinas, equipamentos, instalações e bens
industriais, visa detalhar e complementar os procedimentos gerais
estipulados na ABNT NBR 14653-1, nos aspectos que dizem respeito à
avaliação de máquinas, equipamentos, instalações e bens industriais em
geral. Na elaboração dos laudos técnicos de avaliação de máquinas e
equipamentos, observamos as recomendações da norma técnica e, em linhas
gerais, adotamos os pressupostos e procedimentos seguintes:
Máquina: É todo e qualquer aparelho, composto por um ou mais equipamentos, destinado a executar uma
ou mais funções específicas a um trabalho ou a produção industrial.
Equipamento: É qualquer unidade auxiliar componente de máquina.
A avaliação baseia-se em fatos e acontecimentos que
influenciam, a cada momento, o resultado final do valor do bem
avaliado, convindo, sempre que possível, não nos atermos a um único
aspecto da questão e, pelo contrário, considerarmos simultaneamente os
fatores custo e utilidade, este especialmente porque
todo valor decorre da utilidade.
A melhor técnica de avaliação de bens baseia-se na
experiência do avaliador, mas há regras científicas que o avaliador não
pode dispensar.
A única regra real de mercado é a da oferta e
procura, sendo que duas das melhores aplicações desta regra são as
feiras livres e os leilões.
Valor, Custo e Preço
As palavras valor e custo, bem como
preço, têm significados distintos: preço é a
quantia paga pelo comprador ao vendedor e custo é o preço pago
mais todas as outras despesas em que incorre o comprador na aquisição
de determinado bem.
O custo de uma máquina ou equipamento não é,
necessariamente, igual ao seu valor, embora seja uma prova de valor.
Por outro lado, na investigação do valor de uma máquina, procura-se
conhecer tanto o custo original quanto o valor de reposição.
A palavra valor tem muitos sentidos e
diversos elementos modificadores. As definições encontradas no
documento Engenharia
de Avaliações - avaliação de bens patrimoniais do ativo permanente
mostram os sentidos mais usuais em Engenharia de Avaliações:
Avaliação de máquinas, equipamentos e complexos industriais
Em primeiro lugar, o avaliador terá que verificar o
fim a que se destina o laudo de avaliação - se é para alienação,
hipoteca, tributação, inventário, reavaliação de ativo, etc. pois
poderão surgir valores diversos dependendo do enfoque do problema.
O objetivo da avaliação, para a maioria dos casos,
é encontrar a tendência central ou média ponderada do mercado, isto é,
a obtenção do valor de mercado de determinada mercadoria no estado em
que a mesma se encontra.
Bom senso e cautela são necessários para se
analisar fenômenos como raridade ou dificuldade de aquisição e
abundância ou excesso de ofertas. O avaliador não deve se deixar
influenciar pela especulação comercial ao ponderar as condições de
oferta e procura que conduzem ao preço de equilíbrio no momento da
comercialização.
São três os caminhos mais usuais para avaliação de
máquinas e equipamentos:
a) - Informações de mercado;
b) - Renda que a máquina ou equipamento possa
produzir e
c) - Custo, menos depreciação.
O primeiro caminho, embora o mais exato, nem sempre
é possível para a máquina ou equipamento que se pretende avaliar.
O segundo caminho permite a análise da
lucratividade de determinado bem, porém, altamente subjetivo e
instável, num mercado globalizado em que não se tem possibilidade de
conhecimento da totalidade das informações pertinentes e a real
situação das variações de custos em virtude das alterações no valor dos
insumos, impostos, variações cambiais, etc...
O terceiro caminho, embora não seja o mais exato,
permite grande aproximação do valor de determinado bem, que é a
finalidade da avaliação.
Este processo consiste na determinação de uma curva
matemática que ligue o preço da máquina ou equipamento novo, ao valor
residual (sucata ou salvado) ao longo da sua vida útil.
Conceitos básicos:
Vida Útil
Vida útil é o tempo previsto entre o início de funcionamento de
determinada máquina ou equipamento e de sua retirada de serviço, já
totalmente depreciada, ou seja: com apenas o valor residual.
Depreciação
Depreciação é a perda de valor de um bem, devida a modificações em seu estado ou qualidade, ocasionadas por decrepitude, deterioração, mutilação ou obsolescência.
Decrepitude: Desgaste de suas partes constitutivas, em consequência de seu envelhecimento natural, em condições normais de utilização e manutenção
Deterioração: Desgaste de seus componentes em razão de uso ou manutenção inadequados
Mutilação: Retirada de sistemas ou componentes originalmente existentes
Obsolescência: Superação tecnológica ou funcional
Esperança de Vida
A esperança ou expectativa de vida é o tempo previsto entre a data do exame ou vistoria do bem e a data
provável de retirada de serviço
Vida aparente
Vida aparente é o tempo estimado pelo avaliador, geralmente resultado
da diferença entre Vida Útil e Esperança de Vida
1 - Método Linear
2 - Método de Cole ou da Soma de dígitos
3 - Método da percentagem constante
4 - Fundo de amortização
5 - Hélio de Caires
6 - Outros métodos
Método de depreciação linear
O método linear estabelece uma depreciação constante no
decorrer do tempo. A linha reta representa a mais simples das curvas,
onde a parcela de depreciação em cada período é sempre igual e corresponde à
depreciação total dividida pelo número de períodos da vida útil
prevista. É o método de depreciação utilizado na contabilidade fiscal.
Entretanto, apesar de sua extrema simplicidade, a
depreciação de máquinas e equipamentos não é função linear do tempo,
sendo mais acentuada no princípio do que nos últimos anos da vida útil
presumida, devido ao desgaste, a insegurança quanto à utilização e pela
perda da garantia, cujo valor se somava ao preço do bem quando
novo. Por isso, o método de depreciação linear não é utilizado nas estimativas de valores de mercado de máquinas e equipamentos.
Método de Cole ou da soma de dígitos, também conhecido como método da série
O método de Cole, também conhecido como método da série
ou da soma de dígitos, estabelece a depreciação empírica em cada
período de acordo com a série:
O primeiro termo da série será N / (1+2+3+ ... +N); o segundo, (N-1) / (1+2+3+ ... +N); o terceiro, (N-2) / (1+2+3+ ... +N) e assim, sucessivamente até o último que será 1 / (1+2+3+ ... +N)
N = Número de períodos
A base fixa é igual ao valor da depreciação total,
sendo esta a diferença entre o valor do novo e o valor residual ao
final da depreciação ou vida útil econômica. O método de Cole ou da soma de dígitos, oferece como resultado de cálculos uma aproximação aceitável
do valor de mercado do bem avaliando. Eventualmente pode ser utilizado para estimar o valor de mercado de bens móveis em geral, assim como
nos cálculos de depreciação de máquinas e equipamentos.
Deve ser observado que neste método a depreciação
nos primeiros períodos é superior a dos últimos, fato este bastante
próximo da realidade prática.
Método da percentagem constante
Este método estabelece uma depreciação constante
em percentagem e contínua em cada período, igual ao valor resultante de uma taxa
calculada
aplicada ao valor residual do período anterior, isto é: a depreciação
no final de um período é igual ao produto do valor residual do início
pela taxa
calculada, sendo o valor da taxa função do tempo de amortização, do
valor do bem quando novo e do valor residual ou valor de sucata ao final da vida útil econômica.
Em virtude do tipo de cálculo, extremamente
repetitivo e com grande número de casas decimais, a aplicação deste
método deve ser feita com o auxílio de computador. Os valores
calculados por este método são boas aproximações da realidade do
mercado quando comparados com aqueles obtidos por meio de pesquisas no
mercado de máquinas e equipamentos usados.
Método do fundo de amortização
Determina-se um fundo imaginário onde seria
aplicado o valor depreciado, devendo o mesmo render juros previamente
estabelecidos como sendo o valor que um industrial obtém como
rendimento de seu capital
aplicado. Ao final do período da vida útil do equipamento, o valor do
investimento
deve corresponder ao preço de compra do equipamento novo. O valor de mercado pode ser estimado como a diferença
entre o valor do novo e o resultado da capitalização do fundo até a data da avaliação, ou seja: o valor apurado na venda do bem somado
ao valor capitalizado do fundo deve ser suficiente para repor o bem novo.
Método de Hélio de Caires
Dentre os diversos outros métodos, destaca-se o
modelo matemático desenvolvido pelo Eng. Hélio R. R. de Caires, que
calcula a depreciação de máquinas e equipamentos
por meio de uma função dependente das variáveis
Manutenção e Regime de trabalho, além de idade operacional e valor de
reposição. O principio fundamenta-se na premissa de que o conceito de
vida útil deve ser estabelecido de forma a distinguir durabilidade de
vida útil econômica.
Este modelo é particularmente útil para os cálculos
de avaliação de máquinas e equipamentos sujeitos a regime severo de
operação ou sob condições precárias de manutenção, quando esses fatores
possam exercer influência decisiva no resultado final da avaliação.
Outros métodos de cálculo de depreciação de máquinas e equipamentos
Além dos acima citados, há outros métodos de cálculo de depreciação de máquinas e equipamentos, tais como Curvas de Sobrevivência
de IOWA; Método de ROSS; Método de Ross-Heidecke e Método da Criticidade, que deixamos de considerar no presente artigo por serem menos usuais
na elaboração de laudo de avaliação de bens móveis.
As definições dos termos técnicos habitualmente
utilizados em avaliação de máquinas e equipamentos, de acordo com as
normas da ABNT, estão no documento Avaliação
de máquinas, equipamentos e instalações industriais. Tratando-se de avaliação de bens imóveis, adotamos as metodologias de avaliação de imóveis admitidas pelas Normas ABNT NBR 14653-1/2/3. Outras considerações sobre a vida útil e depreciação dos bens patrimoniais
estão acessíveis no documento Avaliação
da vida útil dos bens do ativo permanente imobilizado
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